Escultura
da forma humana feita a partir de sabonetes artesanais produzidos pelos alunos.
Análise da obra:
"A Morte de Marat"
de Jacques - Louis David
Jacques Louis David, discípulo de Vien (diretor da Academia),
aperfeiçoou a sua linguagem clássica durante uma
prolongada estadia em Roma, entre 1775 e 1881. De
volta à França, o pintor estabeleceu fortes ligações, com os
líderes políticos da Revolução Francesa, o que lhe
permitiu assumir um papel de relevo sobre a produção
artística nesse país. Revolucionário não só ao nível
político mas também enquanto artista, David assinala, através de uma de suas obras pioneiras,
"O Juramento dos Horácios" (1785), o fim do estilo
rococó (representado por Fragonard) e ascensão da
estética neoclássica.
O quadro "A Morte de Marat" representa um
O quadro "A Morte de Marat" representa um
acontecimento emblemático da Revolução Francesa
(o assassinato de um dos seus chefes políticos),
denunciando em simultâneo as divergências e os conflitos
internos que rodearam o processo revolucionário e
que só foram solucionadas com a ascensão de Napoleão Bonaparte. JeanPaul Marat, amigo pessoal de David,
tinha uma doença de pele especialmente dolorosa que o
obrigava a permanecer dentro de uma banheira durante o
dia enquanto trabalhava. Um dia, Charlotte Corday
entrou no aposento, tendo como pretexto a entrega de
uma mensagem e assassinou-o, enterrando
lhe uma
faca no peito.Para David, este quadro foi concebido
como um monumento para um homem que foi simultaneamente
herói, mártir e amigo. Embora dominada por uma
forte emotividade, a obra deve também ser entendida a
partir de um
ponto de vista documental, enquanto
testemunho e descrição da ação. Como em muitos outros
trabalhos iniciais David, todos os objetos presentes
na tela têm uma função concreta, tendo sido evitado
qualquer detalhe ou alusão
supérflua de forma a
não prejudicar a clareza do tema. Desta forma,
a composição é francamente encenada, deforma incluir
todos os sinais e pistas para uma identificação e
compreensão do acontecimento: a banheira, a faca,
Nenhum comentário:
Postar um comentário